quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Enquanto houver amor...

            Muitas vezes as lembranças são tão reais que você parece até se materializar diante dos meus olhos. Por outras tantas vezes, elas são tão distantes que evaporam no ar e somem no vazio. Saudade é o consolo dos corações que tão bem conhecem a ausência, a falta, o vazio.
            Enquanto houver saudade, haverá um motivo para relembrar.
            Enquanto houver lembranças, haverá um motivo para agradecer.
            Enquanto houver gratidão, haverá um motivo para amar.
            Enquanto houver amor, haverá um motivo para esperar um reencontro no infinito.
           
            Amanhã meu pai, hoje falecido, comemoraria mais um aniversário. Talvez pareça meio clichê falar a respeito. Mas sabe, escrevo sobre tantos assuntos cotidianos e nem sempre tão relevantes que achei que esta data merecesse algo um pouco maior que uma lembrança abstrata e uma oração.
            Este pequeno post é dedicado ao meu amado pai, a toda minha família e a todas as pessoas que já perderam alguém que tanto desejaram que nunca fosse embora.
            Mas lembrem-se: sempre há vida enquanto houver amor....


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